La La Land, Moonlight, Manchester à Beira-Mar e A Chegada foram alguns dos filmes que se destacaram em 2016, ano que trouxe muitas produções de qualidade para os amantes do cinema. No entanto, nenhum outro filme me marcou tanto quanto Moonlight: Sob a Luz do Luar.

Dirigido por Barry Jenkins, o filme conquistou a crítica e o público por sua delicadeza ao contar uma história de descobertas em três fases da vida do protagonista, Chiron, um jovem negro gay que cresce em um bairro pobre de Miami. A atuação dos atores é outro ponto alto da obra, principalmente o trio que interpreta Chiron (Alex Hibbert, Ashton Sanders e Trevante Rhodes), que entrega uma performance emocionante e realista.

Mas o que mais me encantou em Moonlight foi a forma como o diretor optou por contar a história, com poucos diálogos e muito simbolismo visual. A trilha sonora, que inclui músicas de artistas como Janelle Monáe e Frank Ocean, é outro elemento que contribui para a profundidade emocional do filme.

Apesar de ter recebido críticas positivas, Moonlight não foi o filme que ganhou o Oscar de melhor filme em 2017, uma polemica envolvendo a troca de envelopes. Mas mesmo sem receber a premiação máxima, o longa ainda assim acumulou diversos prêmios em outras categorias, incluindo um Oscar para Mahershala Ali como melhor ator coadjuvante.

Atualmente, Moonlight se mantém relevante por abordar temas importantes como racismo, masculinidade tóxica e identidade de gênero. Além disso, o fato de ter um protagonista negro e gay em um filme de estúdio é um marco importante na história do cinema.

Por todas essas razões, Moonlight: Sob a Luz do Luar é, sem dúvidas, o meu filme favorito de 2016. Com uma história emocionante, atuações incríveis e uma direção cuidadosa, ele é uma obra que merece ser admirada por muitos anos.